12 de setembro de 2022 Uncategorized

Ricardo Basaglia, Diretor Geral da Michael Page no Brasil

Confira a entrevista do Liga Insights com Ricardo Basaglia, Diretor Geral da Michael Page no Brasil, sobre as vantagens da prática de People Analytics

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Ricardo Basaglia, Diretor Geral da Michael Page no Brasil, foi um dos entrevistados para o estudo Liga Insights People Analytics, lançado em outubro de 2019. Durante a entrevista, ele comentou sobre o potencial do People Analytics para o mercado de RH.

O estudo completo está disponível para download neste link.

A Michael Page tem 35 anos de experiência na prestação de serviços de recrutamento profissional. Durante este período, estabeleceu-se como uma das mais reconhecidas empresas de consultoria, empregando mais de 5.000 colaboradores a nível global.

Com vasta experiência na área de projetos e gestão, Ricardo Basaglia atua  há mais de 13 anos na Michael Page, sendo, atualmente, diretor geral da companhia. O executivo é formado em Processamento de Dados e possui MBA em administração pela FGV.

Confira a seguir a entrevista na íntegra:

Liga Insights (LI) – Como você enxerga a transição do RH de uma área de suporte para uma área mais digital e estratégica?

Ricardo Basaglia (RB) – À medida que o mercado evolui, as pessoas cada vez mais entram no centro da estratégia, e hoje são as elas que representam o grande diferencial de uma empresa. Por conta disso, a área de RH se torna fundamental para qualquer negócio. 

Naturalmente, isso cria um desafio não apenas em atrair profissionais qualificados, mas também em como organizar e coordenar equipes, de forma que os colaboradores se identifiquem com o propósito e queiram permanecer na empresa. Sendo assim, o RH começa a entrar em um mundo de fatos e dados em vez de basear as decisões em feeling e experiência. Essas transformações o colocam em uma posição que adquire cada vez mais importância nas empresas.

LI – Qual a visão da Michael Page sobre a prática de People Analytics? 

RB – É um tema muito interessante. As organizações, de maneira geral, se desenvolveram muito em entender os seus clientes externos, o consumidor, resultando em uma massificação da customização, o que representou uma evolução importante. Por outro lado, muito pouco foi feito para as pessoas internamente, com foco nos colaboradores. As empresas sabem muito pouco sobre os funcionários, seus métodos de aprendizagem, comportamentos e o que os motiva. Muito foi feito da porta para fora, de forma exitosa, agora é o momento de fazer da porta para dentro. E dentro dessa dinâmica você começa a ter ferramentas que, baseadas em dados, trazem uma evolução do que se conhecia sobre o lado comportamental humano e a melhor forma de potencializar o desenvolvimento.

LI – Por que People Analytics é importante para a Michael Page em recrutamento e da seleção?

RB – A prática nos ajuda muito a entender padrões que contribuem, por exemplo, para o sucesso de um candidato em uma empresa e para uma maior aderência a uma determinada cultura. Há 20 anos, tratava-se de recrutamento de uma forma puramente técnica, em que eram analisados apenas aspectos como experiência e formação, muito pouco do lado humano. Posteriormente, houve uma evolução importante, nos últimos dez anos, de questões comportamentais e soft skills. De três anos para cá, percebe-se um fortalecimento do fit cultural. Assim, torna-se imprescindível entender quais dados serão analisados, para que se possa ter um entendimento maior sobre os profissionais, tornando possível um diagnóstico sobre o perfil das pessoas que dão certo na empresa e aplicá-lo na seleção de profissionais. 

LI – Quão importante é que os profissionais de RH estejam preparados para essa prática? 

RB – É essencial. Os mercados em geral, cada vez mais, necessitam de informações para a tomada de decisão, visto que feeling e experiência não são mais suficientes por si só. É importante que as empresas estejam estruturadas para coletar as informações, e construir um modelo de análise, para que, de fato, os dados possam basear iniciativas, ações e decisões. Mais do que isso, é preciso ter um conhecimento para selecionar os dados corretos, de forma a construir inteligência em cima da coleta e análise. O profissional de RH tem um grande desafio de estruturar uma nova forma de pensar, de planejar, para que a interação adicione o componente de viés de coleta de dados e construção de modelo.

Confira o estudo completo Liga Insights com o tema People Analytics!

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